Sturlungaöld
A Sturlungaöld (em islandês) ou era dos Sturlungar foi um período de cerca de 43 anos de lutas internas no século XIII na Islândia. Este foi, provavelmente, o período mais violento e sangrento da história do país. Esse período foi documentado por meio da Sturlunga Saga.
Este período é marcado pelo conflito entre poderosos caciques, goðar, que juntaram seguidores e entraram em guerra. O nome deste período vem da família Sturlungar, o clã familiar mais poderosos da Islândia na época. No fim deste período a Comunidade Islandesa deixou de existir e o país se tornou colônia da Noruega.
Os historiadores atribuem ao ano de 1220 o início da era dos Sturlungar, apesar de alguns acharem que o conflito começou alguns anos antes na batalha de Víðines. O poder do país estava consolidado no domínio de alguns clãs familiares - os Haukdælir, de Árnesþing; os Oddaverjar, de Rangárþing; os Ásbirningar, de Skagafjörður; os Vatnsfirðingar de Ísafjörður; os Svínfellingar de Eastfjords e os Sturlungar, de Hvammur em Dalir.[1]
Neste período o rei Haakon IV da Noruega estava tentando estender sua influência na Islândia. Muitos chefes islandeses se tornaram seus seguidores - com destaque para Gissur Thorvaldsson - e faziam diversos favores para o rei; em troca recebiam presentes, seguidores e status de respeito. Consequentemente, os maiores chefes islandeses estavam submetidos ao poder do rei norueguês, de uma forma ou de outra.
Ver também
- História da Islândia#Independência (930 – 1262)
Referências
Bibliografia
- Íslensk miðaldasaga (volume II), Björn Þorsteinsson, Sögufélagið (Reykjavík), 1980.
- Medieval Iceland. Society, Sagas, and Power, Jesse L. Byock, University of California Press, 1990.
- "Frá þjóðveldi til konungsríkis" in Saga Íslands II, Gunnar Karlsson, Sigurður Líndal (editore), Hið íslenzka bókmenntafélag, Sögufélagið (Reykjavík), 1975.
- "Goðar og bændur" in Saga X (pagine 5-57), Sögufélagið (Reykjavík), 1972.
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