Pedro Portocarrero y Guzmán
Pedro Portocarrero y Guzmán | |
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Patriarca da Igreja Católica | |
Patriarca das Índias Ocidentais | |
Título | Arcebispo titular de Tiro |
Atividade eclesiástica | |
Diocese | Patriarcado das Índias Ocidentais |
Nomeação | 12 de novembro de 1691 |
Predecessor | Antonio de Benavides y Bazán |
Sucessor | Carlos de Borja y Centellas |
Mandato | 1691-1708 |
Ordenação e nomeação | |
Ordenação episcopal | 4 de novembro de 1691 Convento de San Jerónimo el Real por Luis Manuel Cardeal Fernández de Portocarrero |
Nomeado arcebispo | 27 de agosto de 1691 |
Nomeado Patriarca | 12 de novembro de 1691 |
Dados pessoais | |
Nascimento | Montijo 27 de fevereiro de 1640 |
Morte | Avinhão 21 de janeiro de 1708 (67 anos) |
Nacionalidade | espanhol |
Progenitores | Mãe: Inés de Guzmán y Fernández de Córdoba Pai: Cristóbal Portocarrero y Enríquez de Luna |
dados em catholic-hierarchy.org Categoria:Igreja Católica Categoria:Hierarquia católica Projeto Catolicismo |
Pedro Portocarrero y Guzmán (Montijo, 27 de fevereiro de 1640 – Avinhão, 21 de janeiro de 1708) foi um prelado espanhol da Igreja Católica que serviu como Patriarca das Índias Ocidentais de 1691 a 1708[1] e arcebispo titular de Tyrus de 1691 a 1708.[2]
Biografia
Era o segundo filho de Cristóbal Portocarrero y Enríquez de Luna, 3º Marquês de Valderrábano, e Inés de Guzmán y Fernández de Córdoba, 7ª Marquesa de La Algaba.[3]
Formou-se em direito canônico na Universidade de Salamanca e em 25 de dezembro de 1665 ingressou no Colégio Mayor de San Bartolomé com seu primo, Rodrigo Portocarrero, onde ocupou a capelania mais recente por um ano, após o que obteve um lugar como cônego em Toledo, um passo antes de sua nomeação para ser arquidiácono de Madrid, de onde substituiu seu tio, o cardeal Luis Manuel Fernández de Portocarrero, em seu cargo de arcebispo de Toledo interinamente devido às frequentes ausências dele por conta dos seus compromissos como membro do Conselho de Estado.[3]
Em 1691 foi nomeado por Dom Carlos II como capelão-mor, esmoler-mor; em 27 de agosto de 1691 foi nomeado como arcebispo titular de Tiro, quando o Papa Inocêncio XII o nomeou como legado a latere para a Espanha, recebendo a ordenação episcopal em 4 de novembro do mesmo ano, no Convento de San Jerónimo el Real, de seu tio o cardeal arcebispo de Toledo, Luis Manuel Fernández de Portocarrero, coadjuvado por Fernando Guzmán, O.F.M., bispo de Segóvia e por Luis de Lemos y Usategui, O.S.A., bispo de Concepción. Em 12 de novembro seguinte, foi nomeado Patriarca das Índias Ocidentais.[3][4]
Quando, no final da década de 1690, a sucessão de Carlos II se tornou o problema mais premente, ele e seus parentes optaram pela candidatura de José Fernando da Baviera; após sua morte em 1699, eles ficaram do lado do futuro rei Filipe V.[3]
Em 1700 publicou sua obra Teatro Monárquico de España, que, embora dedicada a Carlos II, pretendia ser uma análise programática para o novo monarca e na qual fossem analisadas as virtudes e qualidades que um príncipe cristão deveria ter. Nesse trabalho, ele também abordou a questão da venalidade dos cargos como forma de ajudar a manter o erário público. Após a ascenção de Filipe V, dirigiu-lhe um memorial no qual explicava a situação dos pregadores reais, que, em virtude de sua posição como patriarca das Índias Ocidentais, estavam sob seu comando, já que era ele quem tinha o poder de nomeá-los e propunha que seu número fosse reduzido e que eles fossem obrigados a residir na Corte.[3]
Em 1706, abandonou sua residência na arquidiaconia de Madri e se estabeleceu em Avinhão, onde passou seus últimos anos. A causa deste exílio foi que as relações do rei com a família Portocarrero esfriaram acentuadamente como resultado da negociação do casamento do monarca com Maria Luísa Gabriela de Saboia.[3]
Morreu em Avinhão em 21 de janeiro de 1708.[3]
Sucessão episcopal
Enquanto patriarca, foi o co-consagrador de:[4]
- Gregorio Solórzano Castillo (1700);
- Silvestre García Escalona (1702);
- Manuel Arias y Porres (1702);
- José Sicardo Martinez (1702);
- Francisco de Cosío y Otero (1704);
- Jerónimo Nosti de Valdés (1704);
- Juan Bonilla Vargas (1705); e
- Miguel Pérez Lara (1705).
Referências
- ↑ Ritzler, Remigius; Sefrin, Pirminus (1952). Hierarchia catholica medii et recentioris aevi. V. Patavii: Messagero di S. Antonio. 228 páginas (in Latin)
- ↑ Ritzler, Remigius; Sefrin, Pirminus (1952). Hierarchia catholica medii et recentioris aevi. V. Patavii: Messagero di S. Antonio. 396 páginas (in Latin)
- ↑ a b c d e f g Diccionario biográfico español
- ↑ a b Cheney, David M. «Patriarch Pedro Portocarrero y Guzmán». Catholic-Hierarchy.org. Consultado em 14 de fevereiro de 2019
Ligações externas
- «Pedro Portocarrero y Guzmán» (em inglês). GCatholic.org
- Cheney, David M. «Pedro Portocarrero y Guzmán» (em inglês). Catholic-Hierarchy.org
- «Portocarrero y Guzmán, Pedro. Montijo (Badajoz), 27.II.1640 – Aviñón (Francia), 21.I.1708. Patriarca de las Indias.» (em espanhol). Carmen Sanz Ayán - Diccionario biográfico español, Real Academia de la Historia
Precedido por: Antonio de Benavides y Bazán | Arcebispo titular de Tiro 1691 — 1708 | Sucedido por: Giovanni Battista Altieri, iuniore |
Patriarca das Índias Ocidentais 1691 — 1708 | Sucedido por: Carlos de Borja y Centellas
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