Fedora Alemán

Fedora Alemán
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Biografia
Nascimento

Caracas
Morte

Caracas
Cidadania
Venezuela
Atividade
cantora
Outras informações
Alcance
soprano
Instrumento
voz (d)

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Fedora Alemán (Caracas, 11 de outubro de 1912-Ibídem, 6 de fevereiro de 2018) foi uma cantora soprano venezuelana.[1][2][3]

Biografia

Fedora estudou na Escola de Música e Declamación, em Caracas, e completou sua formação no canto com Alfred Hollander em Nova York. Também suas primeiras gravações foram para a RCA Victor. Em 1936, estreia no Teatro Municipal de Caracas.

Realizou giras de concertos através dos EUA até Rio de Janeiro, e em 1951 pelo Caraíbas. Em 1954, participou o Primar Festival de Música Latinoamericana de Caracas, cantando Bachianas Brasileiras de Heitor Villa-Lobos, que declarou era a melhor intérprete desse trabalho. Em 1956, cantou Lucy da ópera de Gian Carlo Menotti: A chamada, ou O amor a três.

Após aparecimentos em Niza e Paris, viajou em 1964 a Israel, onde apareceu em Jerusalém e em Tel Aviv. Ao ano seguinte, cantou a estreia mundial de Quatro canções sefardíes de Joaquín Rodrigo no Ateneo de Madrid e no paraninfo da Universidade Complutense de Madrid. Em 1971, recebeu o primeiro prêmio no Certosa Festival de Itália. Em 1974 foi eleita Mulher do Ano em Venezuela. Em 1977 recebeu o Prêmio Nacional de Música, e em 1992 a Ordem Andrés Belo. A Universidade Simón Bolívar registou-a como "pioneira do canto lírico em Venezuela"; e, foi professora de música a partir de 2006, com um doctorado honoris causa.[4]

A Fedora renomeados compositores dedicaram-lhe delicado trabalhos, incluindo Pelos caminhos de Zorca e Petrea de Branca Estrela de Méscoli, A renúncia de Antonio Estévez, Voas ao fim de Moisés Moleiro, Canção a Fedora de José Reina, Giraluna longínqua de Inocente Carreño, Alma não me digas nada de Ana Mercedes Asuaje de Rugeles e Pássaro do água de Joaquín Rodrigo.[5]

Em 1989, retirou-se dos palcos.[6] Em 1990 fundou junto à soprano venezuelana Lotty Ipinza em Caracas a Oficina de Técnica Vogal Fedora Alemão, inicialmente dirigido a aspirantes a cantores líricos, de escassos recursos económicos e actualmente para estimular a participação daqueles jovens atraídos pelo canto.[7]

Casada com o violinista estadounidense Mario dei Pólo teve dois filhos: o biólogo Reinaldo Víctor dei Pólo e o violista Frank dei Pólo quem, junto ao maestro José Antonio Abreu, é cofundador do Sistema Nacional de Orquestras Juvenis de Infantis de Venezuela (1975).

Disse, a crítica Ana Mercedes Asuaje de Rugeles (1914-2012):

Hoy, la majestad de Fedora con su otoñal belleza es como un inmenso relicario que guarda tesoros invalorables, conquistados en este tránsito irreversible que es vivir. Su presencia ilumina los espacios, cantando o callada siempre será Fedora, la sin par Fedora. Quédate así, amiga, mucho tiempo todavía.[8]

Faleceu a 6 de fevereiro de 2018, de causas naturais, à idade de 105 anos.[9]

Honras

  • Diretora de Música da Fundar-te.
  • Diretora Musical do Museu do Teclado.
  • Presidente do Conselho Nacional da Arte Lírico.
  • Mestre Honorária de Unearte.
  • Membro da Junta Directiva da Fundação Musical “Simón Bolívar”.

Eponimia

  • Lotty Ipinza funda a Oficina de Técnica Vogal Fedora Alemão.[10]
  • Sala Fedora Alemão, da Fundação Simón Bolívar.[11]

Ligações externas

  • Entrevista realizada pelo jornalista Ángel Freites Molina para a revista Enescena
  • Fedora Alemão, Cantor por Eleição. O Universal. 23 de janeiro de 2017

Referências

  1. Falleció la soprano venezolana Fedora Alemán, a sus 105 años
  2. «La diva Fedora Alemán cumple 100 años» (em espanhol). Consultado em 10 de junho de 2018. Arquivado do original em 4 de março de 2016 
  3. «noticierodigital.com». Noticiero Digital (em espanhol) 
  4. «MÚSICA CLÁSICA. Fedora Alemán y su legado artístico cumplen 100 años. Es considerada "la más emblemática cantante lírica del país"». El Universal (em espanhol) 
  5. «Asamblea Nacional acordó homenajear a la soprano Fedora Alemán por sus cien años de vida». Sistema bolivariano de Información (em espanhol). Consultado em 10 de junho de 2018. Arquivado do original em 4 de março de 2016 
  6. «Pinceladas de toda una vida». El Universal (em espanhol) 
  7. «Taller de Técnica Vocal Fedora Alemán - Información | Facebook» 
  8. Aloy, Patricia. «La compositora Ana Mercedes Asuaje de Rugeles cumplió 97 años». 2007 (em espanhol). Consultado em 16 de agosto de 2013. Cópia arquivada em 21 de setembro de 2013 
  9. «Falleció la soprano Fedora Alemán» 
  10. El Taller de Técnica Vocal Fedora Alemán, en Facebook
  11. Sitio Fundación Simón Bolívar[ligação inativa]
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